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por Luis Borges 22 de agosto de 2014   Vale a leitura

Balanço – Meritocracia, investimento na indústria, crescimento do PIB, valorização da família. Ana Estela de Sousa Pinto aponta alguns itens do legado de Eduardo Campos para Pernambuco.

“Seja bem-vindo, querido Miguel. Como disse seu irmão, você chegou na família certa! Agora, todos nós vamos crescer com muito amor, sempre ao seu lado.” Foi o que disse Eduardo Campos a seu quinto filho, que nasceu com a síndrome de Down, no começo deste ano. Nada a ver com números. Mas poucas discussões são tão relevantes.

Dor nas costasUma pesquisa da UFMG em parceria com a Universidade de Sydney mostra que o clima quente ou frio não tem efeito nas dores lombares. No Brasil, esse tipo de dor atinge 1/3 da população, segundo dados da OMS.

Um dormitório – Os apartamentos desse tipo são a nova vedete do mercado imobiliário em São Paulo. Os lançamentos de imóveis de um quarto cresceram mais de 90% entre 2012 e 2013, o que aumentou a rentabilidade para as construtoras.

Lixo – Em todo o Brasil, pouco mais da metade – 58,3% – do lixo produzido é recolhido e enviado para destinação adequada. Neste texto publicado no Diário do Centro do Mundo há um panorama sobre a produção e destinação dos resíduos no país. Como você lerá, estamos longe de cumprir a Política Nacional de Resíduos Sólidos.

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por Luis Borges 12 de agosto de 2014   Vale a leitura

Poder de consumo – 36% dos consumidores brasileiras endividados não pagam as parcelas em atraso deliberadamente, para manter seu poder de consumo. Assim, podem continuar gastando com supérfluos. O colunista da Folha Samy Dana comenta esse dado estarrecedor aqui. 

Boletim de ocorrênciaLeonardo Sakamoto sugere, em post irônico, alguns boletins de ocorrência que podem ser registrados como forma de protesto. O que motivou a brincadeira foi a ameaça de moradores do bairro de Santa Cecília, em São Paulo, de registrar um B.O. na delegacia contra a instalação de uma ciclovia.

EvaporaçãoNos meses de agosto e setembro, com tempo muito seco e amplitude térmica, a evaporação nos reservatórios aumenta. Segundo a matéria publicada no Jornal do Tempo, a situação deve começar a se reverter em outubro.

Nós cuidamos das nossas crianças? – Essa foi a reflexão proposta por Rosely Sayão numa coluna da semana passada. Foram vários casos que mobilizaram a opinião pública. O menino que brincava com um tigre e perdeu o braço. A mãe que jogou um bebê na parede depois que ele mexeu num celular sem permissão. A professora que prendeu crianças às cadeiras de uma creche. Qual o papel da sociedade nisso, além de julgar?

Cuidamos da criança mais ou menos como cuidamos de um carro: quando ele quebra, levamos à oficina mecânica. Vivemos tão intensamente nossa própria vida, que as crianças não podem nos dar trabalho algum. Queremos apenas desfrutar das crianças, não nos ocuparmos com elas!  

Achamos melhor pensar que os pais dessas crianças, e apenas eles, são responsáveis e/ou culpados por tudo o que acontece com elas, não é? Criança apresenta algum problema na escola? Melhor chamar os pais. Criança entra em uma situação perigosa, de risco? Melhor avisar os pais.

Todas as crianças são responsabilidade de cada um de nós. Elas são o nosso futuro. E serão o futuro, mas antes precisam sobreviver a nós. 

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por Luis Borges 6 de agosto de 2014   Vale a leitura

Salário – Quase 30% dos entrevistados em uma pesquisa apontaram a insatisfação com a remuneração e os benefícios como uma das razões para não estarem felizes com o próprio trabalho. Mas, segundo psicólogos, ganhar mais nem sempre resolveria esse problema. Leia mais aqui.

“O que acontece é que, geralmente, quando estamos insatisfeitos com o trabalho e/ou com a vida que levamos, nossa tendência é projetar todas as expectativas de melhora no dinheiro”

Filósofo – Bakunin voltou à grande mídia depois que a professora Camila Jourdan, no Rio, disse que a polícia o considerou suspeito de organizar manifestações. Eduardo Costa aproveita o gancho para relembrar quem era o filósofo.

Impura – Doses de cocaína vendidas em Minas e analisadas por pesquisadores da UFMG estavam “batizadas”. Cafeína, sulfato de cálcio e bicarbonato de sódio eram alguns dos itens adicionados para diluir a droga e potencializar efeitos. Os teores de pureza variaram de 6 a 75%. Leia a matéria completa sobre o estudo.

Imperial – Em mais um artigo de leitura essencial, Élio Gaspari analisa a impaciência imperial de Aécio no episódio do aeroporto de Cláudio.

A diferença está no fato de que ele é candidato a presidente da República. A sua atitude em relação ao episódio instrui o julgamento que se faz de sua postulação, refletindo-se sobre o que faria se episódios semelhantes acontecessem quando ele estivesse no Planalto. “De novo?” e “está tudo esclarecido” são impaciências imperiais.

Hamas – Entenda o que é o grupo lendo este artigo da BBC republicado pelo Diário do Centro do Mundo.

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por Luis Borges 27 de julho de 2014   Vale a leitura

Rubem Alves – A morte do escritor e educador comoveu muita gente. Nas redes sociais, diversos tributos eram prestados. No blog Abecedário há um desses tributos. Um Carnaval passado com Rubem Alves ensinou muito sobre ser professor.

Vida dupla – Empreender faz parte do plano de vida de muitos, assim como a coexistência dos papéis de empregado e empresário. É o caso de Danilo Pereira, entrevistado nesta matéria, que mostra alguns pontos menos glamourosos dessa situação.

Danilo Pereira, 37, fica fora de casa das 6h30 às 23h30 por causa da sua vida dupla. De manhã, ele é gerente de vendas de uma editora. Quando acaba o expediente, vira empresário.

Nada de 9h às 18hEste é outro texto que mostra lados ruins de algo que parece um novo sonho de consumo – livrar-se da rotina de trabalho no escritório, de segunda a sexta das 9h às 18h. A autora faz um balanço de um ano de vida sem essa rotina, com bastante sinceridade. Entre as desvantagens do novo horário ela aponta a instabilidade, a procrastinação, a falta de rotina e a dificuldade para socializar. As vantagens você lê no texto.

É engraçado como muitas vezes idealizamos algo e temos certeza de que aquilo nos fará felizes. Porém, só sabemos de fato como vai ser e como vamos nos sentir no dia em que conseguimos.

O aeroporto de Cláudio – Élio Gaspari faz suas considerações sobre um dos assuntos da semana, o aeroporto construído na cidade de Cláudio, em terras desapropriadas de um tio de Aécio Neves, enquanto Neves era governador de Minas.

o candidato tucano à Presidência da República ofereceu explicações insuficientes para satisfazer a curiosidade de uma pessoa que pretenda votar nele em nome do seu compromisso com a gestão e a transparência. Situações desse tipo afloram em campanhas eleitorais, e a maneira como os candidatos lidam com elas instrui o julgamento que se faz deles.

Reforma política – Delfim Netto reflete sobre o atual modelo de financiamento de campanhas políticas e pede ajuda à História para falar do momento brasileiro.

 

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por Luis Borges 19 de julho de 2014   Vale a leitura

Você já viu no seu trabalho 1Este texto fala sobre um tipo comum no mercado de trabalho. E dá uma sugestão para lidar com ele.

aquele que não sabe absolutamente nada ou bem pouco sobre o ofício, mas é um mestre do marketing pessoal e na arte de inflar egos. Sempre é promovido antes ou ganha mais do que você, profissional dedicado. É aquele que na condição de seu superior, espera apenas que você faça o trabalho dele e não ligue em ficar sem nenhum crédito ou incentivo.

Você já viu no seu trabalho 2 – Apesar do incômodo causado pela quantidade desnecessária, os emails não são o principal fator de distração e interrupção no trabalho, segundo uma pesquisa feita nos Estados Unidos. O maior problema está naquele colega tagarela, que não sabe a hora de parar de falar.

Historiador israelense – O historiador Moshe Zimmermann, diretor do centro de história alemã da Universidade Hebraica de Jerusalém, dá sua opinião sobre o atual conflito na região.

Abandonou-se a esperança de uma solução real para o conflito?

A palavra “esperança” é problemática, aqui. A esquerda israelense jamais perdeu a esperança. A direita, porém – e isso inclui o governo – tem, paradoxalmente, antes medo de uma paz duradoura. Pois uma paz significaria Israel abrir mão de grande parte da Cisjordânia, coisa que os nacionalistas e os colonos israelenses querem evitar a qualquer custo.

Lula e FHC – Paulo Nogueira comenta uma recente frase de Lula e dá um conselho: “você não deve ler quem aborrece você”.

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por Luis Borges 14 de julho de 2014   Vale a leitura

Reviravolta – Não é só a Seleção Brasileira que deve passar por reavaliação e mudanças. Jânio de Freitas avalia em sua coluna a imprensa brasileira. Pecar pela falta pode levar a grandes problemas. 

Antes e depois de iniciada a Copa, o nível médio da franqueza foi muito baixo nos comentários sobre a seleção, em contraste com a crítica, em âmbito privado, de muitos dos mesmos autores profissionais. Ou pelo que transparecia nas entrevistas de seu trabalho público. Os amistosos com timecos, inclusive já às vésperas da Copa, com Sérvia e Panamá, prenunciaram o que viria depois. A contenção das análises naquele antes também se mostrou no depois. Já a escolha de Felipão contrariara a amplíssima preferência por outro treinador, talvez Tite, sem que isso se mostrasse com firmeza na imprensa esportiva. Os fatos mostraram que a preferência era justificada, e fez falta.

Nacionalismo – O professor Jean Marcel Carvalho França também analisa a atuação da mídia durante a Copa, chegando à conclusão de que há muita gente mal preparada fazendo trabalhos jornalísticos.

não soluciona mas consola saber que parte considerável do nacionalismo pueril e socialmente danoso que vem sendo sistematicamente alimentado por parcelas da mídia televisiva nestes tempos de confronto de seleções não é, digamos, inteiramente ideológico, como pensam os amantes das teorias conspiratórias que povoam este conturbado país, parte dele –uma parte significativa– é de certo modo genuíno: vem de gente mal preparada que, com as melhores intenções, julgam se dirigir a outros igualmente limitados. 

Astronomia e visão da humanidadeMarcelo Gleiser parte de uma explicação sobre o iluminismo para chegar à astronomia moderna e explicar as razões para sermos únicos, por isso, importantes.

Israel e Palestina – Sem entrar na questão de quem tem ou não razão, Clóvis Rossi ressalta o papel do ódio mútuo no fracasso das negociações de paz entre as duas partes. E destaca que, do lado israelense, já surgem vozes que se deram conta disso.

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por Luis Borges 7 de julho de 2014   Vale a leitura

Vai chover? – O tema universal de conversas de elevador depende de complexos modelos matemáticos e programas de computador. Entenda como é feita a previsão do tempo lendo este artigo. 

Os movimentos do ar e as interações entre oceano, atmosfera e continente são descritos através de equações. Essas equações possuem muitos parâmetros e só podem ser resolvidas por supercomputadores, nos quais meteorologistas e programadores constroem um intrincado conjunto de rotinas e programas, que formam os modelos meteorológicos.

Lixo – Os materiais que não queremos em nossas casas e consideramos como rejeitos são descartados imediatamente, muitas vezes pela janela do carro. Em outras vezes, estão até embalados corretamente, mas são colocados na rua fora do dia da coleta. O comportamento é cultural, como demonstra o autor deste texto. No mês que vem deveriam acabar os lixões no Brasil, meta que não deve ser cumprida no país que é o quinto maior produtor de lixo do planeta, segundo a ONU. Os japoneses, que surpreenderam ao limpar os estádios, são exemplo também na forma de lidar com o lixo doméstico, como mostra o artigo.

Encolhimento – De 720 para 540g, de 40 para 30m. Nos 20 anos do plano Real, diversos produtos tomaram caminho contrário do valor de compra da moeda e diminuíram, como mostra esta matéria da Folha. As razões principais são a mudança no perfil das famílias e a possibilidade de acomodar a inflação sem alterar muito os preços dos produtos.

Pouco esforço para muito resultado – Duas ações simples têm impacto positivo considerável na sua vida financeira. É o que Eduardo Amuri detalha neste texto.

Acompanhando a vida financeira de algumas pessoas, acabo levantando muitas propostas de melhoria, muitos pontos que poderiam ser alterados.

Apesar das possibilidades numerosas, conversando com amigos e ex-clientes e analisando alguns casos de sucesso, caí no Pareto de novo: algumas pequenas mudanças na nossa vida financeira são muito mais poderosas que outras. São elas que impulsionam melhorias significativas de verdade.

Automatizar seus depósitos na poupança e sacar o valor destinado aos seus gastos semanais são as mudanças que geram mais resultados, de acordo com o autor, e impulsionam as que virão depois.

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por Luis Borges 29 de junho de 2014   Vale a leitura

Mais nocivos – A tecnologia avançou, mas os cigarros vendidos atualmente são mais nocivos à saúde que os de 1964. Segundo matéria do JB, o problema é que os fabricantes aumentaram a concentração de nicotina e incluíram compostos que potencializam o efeito da substância, como amônia e açúcar.

Ocupações – Um novo colunista estreou na Folha na semana que passou. É o filósofo Guilherme Boulos, membro da coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST). De cara, escolheu apresentar o ponto de vista daqueles que ocupam os terrenos privados, dando uma receita para acabar com as ocupações. Uma forma de entender “o outro lado”, como gosta de dizer o jornal.

A receita é política. Combater a especulação imobiliária com regulação de mercado, tirar o controle da política urbana das mãos das grandes empreiteiras e desenvolver uma estratégia de desapropriação de terras que recupere a capacidade do poder público de planejar a política habitacional. Esses são importantes passos para quem quiser de fato acabar com as ocupações urbanas no Brasil.

Será que estão todos dispostos a defendê-los?

Influenciáveis – Ver outra pessoa bocejando dá vontade de fazer o mesmo? Uma nova pesquisa aponta que, no frio, o bocejo é menos “contagioso”. Para esses cientistas que conduziram o estudo, o ato serviria para resfriar o cérebro. Como diz a matéria, é uma explicação mais simpática para quando a abrição de boca vem em momentos impróprios.

Fogo amigo – Na Venezuela, o presidente Nicolás Maduro enfrenta, agora, a oposição de um ex-ministro. Demitido, Jorge Giordani, que estava no Ministério do Planejamento, acusou o chefe de estado de corrupção e de abuso nos gastos públicos para garantir sua eleição em 2012. Duas bandeiras da oposição. O artigo de Clóvis Rossi detalha o assunto.

Aposentadoria? – Na política brasileira, o assunto da semana foi a aposentadoria de José Sarney. Ele, que assumiu o primeiro cargo aos 36 anos, momento documentado por Gláuber Rocha e continua décadas depois, ocupando uma cadeira no Senado. Neste excelente artigo, Josias de Souza explica que, mesmo aposentado, o ideário de Sarney continuará persistindo.

Aposentado, Sarney cuidará para que “Sarney” não descuide de sua missão. Que é a de servir de inspiração para todos os políticos que sonham com a transposição do atraso de suas almas regionais para dentro das instituições federais. Iniciado com a chegada das caravelas, esse plano de institucionalizar o atraso está em execução permanente.

Óculos – Uma pesquisa científica relacionou os níveis de escolaridade de uma população à ocorrência de miopia. Mais de 4600 alemães de idades variadas foram avaliados por cientistas da Universidade de Mainz. Foram analisadas predisposições genéticas e a escolaridade. A conclusão foi de que 53% dos formados em universidades tinham o problema e que cada ano de estudo aumentava o risco de desenvolver miopia. A reportagem completa está neste link.

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por Luis Borges 22 de junho de 2014   Vale a leitura

Sem padrão – A dupla queijo parmesão e macarrão é uma delícia, mas pode ter a qualidade comprometida, principalmente por causa do queijo. Uma dissertação de mestrado defendida na UFMG analisou amostras vendidas em Belo Horizonte e descobriu que algumas não seguem o tempo mínimo de maturação ou têm excesso de sal. Por essas e outras, talvez seja melhor ficar mesmo com o queijo minas.

EducaçãoLeia a análise de Jânio de Freitas sobre o palavrão destinado à presidente Dilma na abertura da Copa.

A cafajestice é a regra, sem diferenciação entre as classes econômicas. Na vulgaridade da linguagem, na indumentária “descontraída”, na ganância que faz de tudo um modo de usurpar algo do alheio, na boçalidade do trânsito, nos divertimentos escrachados, na total falta de respeito de produtores e comerciantes pelo consumidor, enganado na qualidade e furtado no valor –em tudo é o reinado do primarismo mental e dos modos da falta de educação.

Sistema elétrico – Mais um tema que vai dominar a campanha eleitoral de 2014. Esta matéria da Carta Capital explica o setor e os problemas que afetaram a produção de energia neste ano.

Educação x profissão – Neste texto o professor Daltro José Nunes explica como funciona a regulamentação de cursos universitários e profissões no Brasil, além de fazer uma pequena comparação com outros países. Por fim, ele avalia a necessidade e a função dos conselhos profissionais.

O País poderia prescindir dos conselhos profissionais. Mesmo no caso do exercício de profissões que põem em risco a saúde (único caso em que se justificaria a regulamentação da profissão), o exercício da profissão e a responsabilidade profissional poderiam ser resolvidos na Justiça, e as questões salariais nos sindicatos. Aliás, esgotados os recursos administrativos no âmbito dos Conselhos, a Justiça já oferece a palavra final.

Inevitável – O assunto não faz parte do rol habitual, mas é necessário. André Barcinski explica, em seu blog, como é burocrático fazer um testamento. É preciso também preparar o coração, pois o processo gera emoções fortes.

As pessoas ficam tão preocupadas com a vida, que esquecem de cuidar do que vem quando ela termina. E os filhos? E a esposa? E o marido?

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por Luis Borges 15 de junho de 2014   Vale a leitura

Água – O sistema Cantareira, que abastece parte de São Paulo, passa por uma enorme crise. Uma nova preocupação dos especialistas, segundo este texto, é que o verão seja, novamente, seco. Por isso, volta à tona a importância de adotar hábitos racionais de consumo.

Se cada um dos 8,8 milhões de habitantes da região metropolitana de São Paulo, que são abastecidos pelo sistema Cantareira, reduzir em 20 minutos sua utilização diária de água, juntos adiaremos em um dia o esgotamento desse sistema. O cálculo, realizado pelo Instituto Akatu, foi feito para o cenário da vazão média do Cantareira em abril, de 23,9 mil litros por segundo.

FilhosUma tese de doutorado defendida na UFMG analisa o comportamento de casais de alta escolaridade em relação à quantidade de filhos. A pesquisadora chegou a condições interessantes. Além do adiamento da decisão de ter filhos, esses casais também levam em conta a igualdade de gêneros.

Eleições – Entre os brasileiros, 30% não escolheram seu candidato nas eleições de outubro, segundo a pesquisa mais recente do Datafolha. Neste artigo, há uma análise. Segundo o especialista, o eleitor não quer nem PT nem PSDB.

Pequeno Príncipe – Tostão comenta histórias relacionadas a Messi.

Piketty – A Veja Online fez uma entrevista com o economista francês Thomas Piketty. Autor do livro “O Capital no Século XXI”, ele está sendo muito comentado no mundo todo. Entre outras ideias, defende uma adequação na forma de cobrar impostos, para que os mais ricos sejam taxados em alíquotas maiores e mais justas.

É preciso refletir sobre a desigualdade. O que observamos nos países ricos é que a riqueza do topo da pirâmide, ou seja, da parcela de 1% da população, avança três vezes mais rápido que o crescimento do produto interno bruto (PIB). E isso, eventualmente, vai acontecer com os emergentes também. Até onde isso irá? Eu não sei. Não posso ter certeza das taxas de crescimento econômico dos anos que virão. Se os países ricos conseguirem crescer mais de 4% ao ano, por exemplo, a desigualdade tende a se equilibrar. Mas não há evidências de que isso deva ocorrer. Então é melhor termos outro plano caso essa taxa de crescimento não ocorra. 

Humores – Alexandre Schwartsman diz que o mau humor dos consumidores e dos empresários não é causa da baixa na economia. Na verdade, o humor é decorrente dos problemas econômicos. O texto completo está aqui.

Atribuir o crescimento medíocre ao humor empresarial é uma piada de mau gosto, de quem tenta afastar de si a responsabilidade pela visão medieval que tem dominado nossa política econômica nos últimos anos.

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