A vida em fotografias – O orelhão resiste
Você se lembra da última vez em que precisou usar um telefone público instalado num orelhão? Qual foi o grau de dificuldade para encontrar um aparelho em boas condições de uso?
Nos últimos 10 anos, marcados pelo avanço tecnológico e pela universalização do acesso à telefonia celular, o Brasil perdeu um terço dos seus orelhões, segundo reportagem do portal G1. Hoje são 4,3 orelhões para cada grupo de mil habitantes no país, de acordo com a matéria.
O desafio é encontrar um que funcione. Ainda predominam a falta de educação e o desprezo pela preservação de um bem público, que ainda pode ser útil a uma comunidade. Imagine o que fazer para se comunicar após ter o seu dispositivo tecnológico de última geração simplesmente roubado em plena via pública?
A primeira fotografia, que abre este post, é de um orelhão novo, na rua Ceará esquina com Av. Brasil, em Belo Horizonte. Ele estava estragado, foi substituído há cerca de um mês e sabe-se lá quanto tempo levará para ser depredado. Já a fotografia acima mostra um aparelho carbonizado, na rua dos Guajajaras, no Barro Preto. No caso dele, o jeito é esperar para ver quando será trocado. A matéria do G1 aponta que, como o orelhão queimado, 15% dos telefones públicos do país estão em manutenção, fora de funcionamento.
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