A vida em fotografias – Metrô
Fóruns, seminários, palestras discutem a mobilidade urbana, também presente nas propagandas oficiais e revistas, especializadas ou não. O termo fica “zumbindo” nas nossas cabeças.
BRT Move, monotrilho, trem metropolitano, anel rodoviário, BR-381, metrô (ou trem de superfície, no caso de BH) são temas e preocupações recorrentes quando se fala da logística para levar as pessoas de um lugar ao outro.
É preciso observar com mais atenção as condições em que acontecem esses deslocamentos.
O metrô de BH é o mesmo há muitos anos. Mesmas composições, mesmos horários. No último dia 22 um trem acoplado começou a circular, mas faz apenas duas viagens por dia. Só ganham volume, ao longo dos anos, as promessas de ampliação não cumpridas, a quantidade de passageiros, que cresceu mais de 13% só no ano passado, e o preço das passagens.
Nos horários de pico os vagões estão entupidos. Não dá nem pra comparar a latas de sardinhas, pois os peixes parecem mais confortáveis em suas embalagens. A lotação facilita o “encoxamento”, intencional ou não, e piora as condições de segurança.
Nessa altura, será que ainda encontraremos quem fale em legado da Copa diante da realidade, mostrada em fatos, fotos e dados?