A vida em fotografias – Metrô

por Luis Borges 30 de abril de 2014   A vida em fotografias

Fóruns, seminários, palestras discutem a mobilidade urbana, também presente nas propagandas oficiais e revistas, especializadas ou não. O termo fica “zumbindo” nas nossas cabeças.

BRT Move, monotrilho, trem metropolitano, anel rodoviário, BR-381, metrô (ou trem de superfície, no caso de BH) são temas e preocupações recorrentes quando se fala da logística para levar as pessoas de um lugar ao outro.

É preciso observar com mais atenção as condições em que acontecem esses deslocamentos.

Trem lotado visto da plataforma de embarque
Qual deve ser o nível de conforto aceitável e compatível com a dignidade humana?
Metrô lotado, foto dentro do vagão
Fotos: Sérgio Verteiro

O metrô de BH é o mesmo há muitos anos. Mesmas composições, mesmos horários. No último dia 22 um trem acoplado começou a circular, mas faz apenas duas viagens por dia. Só ganham volume, ao longo dos anos, as promessas de ampliação não cumpridas, a quantidade de passageiros, que cresceu mais de 13% só no ano passado, e o preço das passagens.

Nos horários de pico os vagões estão entupidos. Não dá nem pra comparar a latas de sardinhas, pois os peixes parecem mais confortáveis em suas embalagens. A lotação facilita o “encoxamento”, intencional ou não, e piora as condições de segurança.

Nessa altura, será que ainda encontraremos quem fale em legado da Copa diante da realidade, mostrada em fatos, fotos e dados?

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