A história registrou – A bomba de Hiroshima
Hiroshima, 6 de agosto de 1945. A bomba atômica lançada pelos Estados Unidos atinge o Japão e encerra a II Guerra Mundial.
Movidos por um sentimento de vingança pelo ataque japonês à base militar de Pearl Harbor, o presidente Harry S. Truman permitiu que fossem lançadas duas bombas atômicas: a primeira sobre Hiroshima e a segunda sobre Nagasaki.
Na época a sétima maior cidade japonesa, com 350 mil habitantes, foi atacada por Little Boy, como era chamada a bomba de 20 mil toneladas. Hiroshima se transformou numa bola de fogo e depois, em nuvens de púrpura e chamas subindo em espiral. Uma coluna de fumaça branca ergueu-se a seis mil metros, como um cogumelo.
Hiroshima foi despedaçada: 69% dos edifícios foram destruídos, o calor carbonizou os postes telefônicos numa distância de 3 quilômetros.
Os que não foram mortos na hora pelo fogo, foram despedaçados pelos estilhaços das vidraças e por um vento que soprava a 800 quilômetros por hora.
O post completo do JBlog também narra a situação de Nagasaki, atingida três dias depois.
Hoje é um dia oportuno para nos lembrarmos do que somos capazes, ao som da triste e bela Rosa de Hiroshima, na voz de Ney Matrogrosso.
Ainda dá tempo de propor, a quem interessar possa, uma reflexão sem dor sobre as lembranças da entrada da Inglaterra na Primeira Guerra Mundial, em 04 de agosto de 1914. Podemos refletir, também, sobre a atual Terceira Guerra, entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, e até sobre a Guerra Civil da Síria. Isso sem deixar de lado a situação de países como Iraque, Líbia, Afeganistão, República Centro-Africana e a grande sensação de insegurança no cotidiano da vida brasileira.