Curtas e curtinhas

por Luis Borges 30 de maio de 2016   Curtas e curtinhas

Alguma transparência

Finalmente o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Ricardo Lewandowski, proibiu que processos em tramitação na Suprema Corte sejam classificados como “ocultos”. Com a medida a movimentação desse tipo de processo se tornará pública, mas seu conteúdo continuará sigiloso durante a tramitação. A diferença é que pelo menos se saberá da existência de um processo em tramitação, ainda que as pessoas envolvidas sejam identificadas apenas pelas letras iniciais do nome. Todos os processos até então ocultos já mudaram de classificação. É interessante notar que o Ministro justificou sua decisão alegando que a medida atende aos princípios constitucionais da publicidade, do direito à informação, da transparência e aos tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário. Isso tudo aconteceu no STF que tem como missão zelar pelo cumprimento da Constituição Brasileira.

Gastos com cargos de confiança

A queda no valor da arrecadação pública federal tem sido chamada eufemisticamente pelos tecnocratas de “frustração de receitas”. Em meio ao choro livre, se esquivam das causas ligadas à brutal recessão econômica que o país atravessa e pouco se fala que, descontada a inflação, a queda real da arrecadação já passa de 8% quando comparamos os últimos 12 meses com igual período anterior. Já as despesas continuam crescendo como sempre. Segundo recente relatório do Tribunal de Contas da União, o gasto mensal com o funcionalismo público federal dos três poderes da União é de R$9,6 bilhões. Desse total, R$3,47 bilhões – 35% do montante – são gastos com cargos de confiança e comissionados. Os ocupantes desses cargos exercem funções de direção e assessoramento superior (DAS) ou funções gratificadas (FG) e podem ser escolhidos entre funcionários concursados ou pelo recrutamento amplo, que é de livre nomeação e exoneração. Ainda segundo o relatório existem 1,1 milhão de funcionários atuando nos três poderes dos quais pouco mais de 346 mil em cargos de confiança. Como se vê é muito cacique para pouco índio, mas não é muito difícil de se arrumar uma boquinha de cacique.

Preços administrados

Uma causa que realimenta a inflação brasileira está nos preços administrados pelas agências reguladoras de serviços, federais ou estaduais. Geralmente seus índices específicos são bem superiores à media global de um período. A energia elétrica da Cemig foi reajustada em 50% no ano passado. Agora, no final de maio, foi elevada em mais 3,78% em média. Para os consumidores residenciais o aumento será de 4,21%. Já as tarifas de água e esgotos da Copasa subiram 13,99% também a partir de maio.

O índice de Preços ao Consumidor Amplo IPCA do IBGE ficou em 9,28% no período de maio de 2015 a abril de 2016. Segundo o boletim Focus do Banco Central esse mesmo índice está projetado em 7% no período de 12 meses que se encerrarão em dezembro/16.

Sujeira e capim alto

A Prefeitura Municipal de BH determinou um corte de R$50 milhões, a partir de maio de 2016, no orçamento da Superintendência de Limpeza Urbana (SLU). A consequência imediata foi a demissão de 1.000 garis das empresas prestadoras de serviços de varrição e capina nas vias da cidade. É claro que o capim continua crescendo e a sujeira aumentou consideravelmente nas ruas, avenidas e praças. Agora já se fala na redução de 4 para 3 do número de coletores que trabalham nos caminhões que fazem a coleta do lixo domiciliar. Esse é o mesmo lixo cuja taxa de coleta é cobrada anualmente junto com a guia do IPTU. E será que o grupo de coletores vai manter a mesma produtividade com a redução de 25% de seu tamanho? Haja exploração numa atividade tão insalubre e penosa.

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Vale a leitura

por Luis Borges 27 de maio de 2016   Vale a leitura

Causas que impactam a produtividade

Um sistema de Gestão de Negócios tem, em seus objetivos, a obtenção de resultados positivos com método. Qualidade e produtividade são essenciais na busca pela competitividade, inclusive em tempos de recessão econômica. Muitos são os mitos sobre a produtividade do trabalhador brasileiro, mas nem sempre as causas que impactam essa produtividade são bem observadas e analisadas.

Essa abordagem é feita no interessante artigo Produtividade do brasileiro é baixa. Mas o problema não é só do trabalhador, escrito por André Cabette Fábio e publicado no portal Nexo.

Qualificação – Outro fator frequentemente destacado quando se fala da baixa produtividade brasileira é a baixa qualificação do trabalhador.  “O analfabetismo funcional [capacidade de reconhecer letras e números, mas incapacidade para compreender textos simples e realizar operações matemáticas elaboradas] é alto. O trabalhador tem dificuldade em ler um manual, por exemplo. E não tem domínio sobre ferramentas de planejamento e cálculo que poderiam fazer com que seu trabalho rendesse mais. Ao não conseguir dominar isso, fica na base da tentativa e erro, que consome um tempo danado.”, diz Marisa Pereira Eboli, especialista em gestão da Universidade de São Paulo.

Erros a evitar ao criar seu negócio

Muito se fala e se enaltece – mas de maneira genérica – a capacidade que as pessoas têm para empreender ao criar seu próprio negócio. Mas raramente encontramos alguém escrevendo de maneira clara, objetiva e direta sobre as dificuldades que podem se tornar ameaças ao sonho do empreendedor. Nesse sentido quero destacar o ótimo artigo de Marcia Dessen, publicado na Folha de São Paulo, com o título de Pecados capitais do empreendedor. Um dos pecados mostrados se refere ao fluxo de caixa.

O cliente vai pedir prazo para pagar. E as contas não esperam. O descasamento entre entradas e saídas de caixa é outro enorme desafio. Ter dinheiro em caixa é o segredo para atravessar esse período. É o famoso capital de giro, dinheiro necessário para pagar a fornecedores, a funcionários, antes de receber do cliente.

Quando não há dinheiro em caixa, sua empresa será obrigada a solicitar empréstimo, aceitar desconto para antecipar recebíveis, entre outras possibilidades. Conheça os tipos de crédito, negocie e lembre-se de incluir os juros no seu fluxo de caixa.

Quando as amizades ajudam

As pessoas que conseguem manter as suas amizades em dia possuem uma força a mais para ajudá-las na capacidade de tolerar as dores físicas. É o que aborda o portal UOL no artigo Melhor que morfina: amizades podem aumentar tolerância à dor física. A referência é uma pesquisa feita por Katerina Johnson, do Departamento de Psicologia Experimental da Universidade de Oxford, na Inglaterra.

A pesquisadora usou então a tolerância à dor como uma forma de avaliar a atividade da endorfina no cérebro. No início dos estudos, Katerina se baseou em teses anteriores que sugerem que as interações sociais fazem com que a endorfina se conecte aos receptores do cérebro e desencadeie emoções positivas.”Essa atividade da endorfina é a responsável por nos sentirmos bem quando encontramos nossos amigos, então poderia também desencadear resistência à dor”, explica.

Se a teoria estivesse certa, as pessoas mais sociáveis e com maiores grupos de amigos teriam mais tolerância à dor. E foi exatamente o que aconteceu. Acredite, as amizades podem realmente ajudar a aguentar as dores.

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Por mais que se tente ficar indiferente diante dos acontecimentos da conjuntura política e econômica não dá para deixar de ser atingido pelas suas radiações. A histeria, a intolerância e o ódio denunciam a falta de civilização presente em diversas circunstâncias.

Também só falar e repetir insistentemente os mesmos argumentos, com a postura de proprietário da verdade, tornou-se muito cansativo para quem tem que ouvir isso tudo, principalmente se for uma pessoa educada, que sabe ouvir e também falar, mas de maneira educada e agradável.

Às vezes seria o caso de termos nervos de aço para suportar tantas incertezas trazidas pelos problemas crônicos que se arrastam sem perspectivas de soluções. Bambear os nervos também acaba sendo uma necessidade diante das tensões geradas pelas incertezas. É claro que o mercado tem muitas ofertas, a preços variáveis e sempre à disposição de quem optar por elas.

Também existem saídas mais simples e com possibilidades de custos bem menores. Imagine a possibilidade de aliviar suas tensões cultivando ou apreciando as flores de um jardim no outono, como as que estão postadas a seguir. Poderia ser uma boa quebrada para mudar um pouco a mesmice da cansativa e extenuante pauta política.

Foto: Sérgio Verteiro

Foto: Sérgio Verteiro

A foto acima mostra a “ave do paraíso”, “flor da rainha” ou “estrelítzia”, nomes populares da Strelitzia reginae. Sua forma lembra, par alguns, a de uma ave em pleno vôo.

Foto: Sérgio Verteiro

Foto: Sérgio Verteiro

“Bico de papagaio” é o nome popular da flor acima, muito usada em arranjos natalinos. Ela, no entanto, floresce o ano todo e, tendo espaço, se torna um arbusto. No inverno, caem as folhas e aparecem as flores de vermelho intenso e amarelo vibrante no interior. Seu nome científico é Euphorbia pulcherrima.

Foto: Sérgio Verteiro

Foto: Sérgio Verteiro

Acima está a flor “suspiro”, também conhecida como “crista de galo”. Ela tem uma textura aveludada e floresce o ano todo. Sua flor, que existe nas cores vermelha e amarela, pode produzir milhares de sementes. Nome científico: Celósia cristata.

Fica a sugestão: para aliviar as tensões, admire os belos jardins de outono.

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Quem herda o cargo, herda também os encargos. Essa frase é frequentemente citada para lembrar àqueles que assumem um determinado cargo, seja ele público ou privado, que as coisas boas e os problemas ruins fazem parte do pacote. São a dor e a delícia inerentes ao exercício do poder, emanado das atribuições advindas do cargo.

Observando e analisando especificamente o cargo de Presidente da República Federativa do Brasil nas ultimas décadas constata-se, por parte de quem o assume e de seus aliados partidários, uma constante denúncia de que a situação está ruim e que receberam uma “herança maldita”.

A julgar pelos balões de ensaio e pelas “bateções” de cabeça entre Ministros do interino Presidente da República, que têm como pano de fundo o desequilíbrio das contas públicas, não me surpreenderei se eles começarem a falar que receberam uma “herança maldita”.

A razão é simples. Nos últimos dias a mídia repercutiu que o rombo nas contas publicas gerou um déficit em torno de R$170 bilhões. Como não basta ser eleito, é preciso mostrar resultados positivos, dá para imaginar o desafio que está nas mãos de quem chegou ao poder via impeachment e tem que rapidamente dizer a que veio.

Essa é a hora ideal para que o Presidente em exercício, sua equipe de Ministros e sua base partidária aliada mostrem e demonstrem toda a sua capacidade de resolver problemas, de atingir metas. É hora de demonstrar competências que vão muito além da mera ocupação do poder pelo poder. Também é hora de apresentar o planejamento estratégico, o desdobramento de suas metas, uma estrutura organizacional adequada ao atingimento das metas e um orçamento “pra valer”, compatível com a realidade econômica do país. Tudo isso visto de maneira dinâmica pela gestão estratégica, que reforçará os posicionamentos e determinará os necessários reposicionamentos estratégicos.

Como diria Assis Valente em sua musica Brasil Pandeiro, “chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor”. Eu diria que, para isso, será necessário ter competência política e gerencial. Caso contrário, o grito das ruas soará cada vez mais alto e o discurso da “herança maldita” não será suficiente para justificar as expectativas frustradas de quem acreditou que bastaria assumir o poder para que tudo fosse modificado para melhor, como num passe de mágica.

A gravidade do momento aumenta a urgência para a apresentação de soluções, principalmente sabendo-se que o caminho mais curto e tentador do aumento de impostos, contribuições e taxas é cada vez mais inviável e insustentável. Portanto, só resta a quem está no cargo cumprir com a sua obrigação, principalmente depois de tanta desenvoltura demonstrada no período que antecedeu o dia da posse interina no cargo. As águas ainda estão passando debaixo da ponte e estrelas mudam de lugar.

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Informação demais ou de menos

por Luis Borges 20 de maio de 2016   Pensata

O metrô, ou trem de superfície, que liga as cidades de Belo Horizonte e Contagem, em Minas Gerais, amanheceu fechado na segunda-feira 16 de maio devido à greve dos metroviários, em campanha salarial. A possibilidade de se concretizar essa forma de luta dos trabalhadores começou a ser veiculada por alguns órgãos de imprensa em meados da semana anterior. No vaivém das negociações, a empresa que gerencia o metrô propôs um índice de reajuste salarial que repunha apenas metade da inflação do período em questão. Diante do impasse, já no sábado os metroviários deixaram claro que não trabalhariam na segunda-feira, o que foi divulgado pela imprensa durante todo o fim de semana.

No entanto, muitos usuários do metrô só ficaram sabendo da greve na própria segunda-feira, ao chegar às estações de embarque. Fiquei sabendo do caso de um assistente administrativo que, entrando na estação por volta das 8h40, exclamou surpreso diante do cenário que ninguém de sua rede havia comentado nada sobre o evento. E ainda arrematou dizendo que participa de 20 grupos de WhatsApp e que ninguém foi capaz de postar nada para alertar sobre a greve. Concluiu dizendo que todos os grupos estavam bem movimentados com outros temas de naturezas diversas.

Fiquei pensando sobre a era em que vivemos, na qual muito se fala sobre a importância da informação. Mas qual informação, em que quantidade e com qual nível de qualidade? Como também já se fala nessa mesma era, que informação demais é contraproducente, o que pensar da informação de menos? O caso narrado me traz o beneficio da dúvida e um questionamento sobre o foco das comunicações entre as pessoas, notadamente as conversas digitais. A sensação é de que pode estar havendo muita conversa inútil, muitas informações triviais e, de repente, informações vitais vão ficando à margem. É uma questão de dosagem, como no caso de um medicamento em que o excesso pode virar um veneno. Será que isso está acontecendo só com os outros ou também se aplica a nós, que estamos sem tempo nessa correria doida de cada dia?

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Curtas e curtinhas

por Luis Borges 18 de maio de 2016   Curtas e curtinhas

Direito adquirido

Como sempre, a reforma da Previdência Social está em pauta. Agora o foco para as aposentadorias dos trabalhadores do setor privado está na exigência de idade mínima de 60 anos para as mulheres e 65 para os homens além, é claro, dos 30 e 35 anos de contribuição respectivamente. Fala-se também que os direitos adquiridos serão preservados e que haverá uma regra para a transição de um modelo para o outro. Será que existe mesmo esse tal direito adquirido diante de tanta falação de que a Previdência Social está deficitária? A melhoria da gestão e o aumento da transparência são necessidades urgentes e requisitos básicos para uma discussão mais consistente sobre o que seria um modelo sustentável para o sistema.

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Fonte da imagem: EBC

Aumentos salariais

A Lei de Diretrizes Orçamentárias da União para 2016 prevê um superávit primário (economia a ser feita para pagar os juros da dívida pública) de 30 bilhões de reais. Mas desde o início do ano já se sabe que essa meta é maluca e o que se discute nesse momento é a modificação da Lei para formalizar um déficit primário (aumento da dívida pública) em torno de R$100 bilhões.

Pelo visto o déficit pode ser bem maior assim que entrar em vigor o reajuste de até 41% para os servidores do Poder Judiciário, de 22% para os servidores do Poder Legislativo Federal e de 11%para os servidores do Poder Executivo. A tudo isso deve se somar a elevação do teto da remuneração dos servidores federais dos atuais R$33.700,00 para R$36.000,00, que deverá ser o novo salário dos Ministros do Supremo Tribunal Federal, acompanhado do  efeito cascata para Estados e Municípios. A arrecadação em queda e os gastos em elevação geométrica nos levam a acreditar que vêm aí mais impostos, ainda que tenham o eufemístico nome de “provisórios”, mas com muita cara para se tornarem definitivos.

Traição

Ao sair do Palácio do Planalto, em Brasília, após ser notificada de seu afastamento do cargo de Presidente da República, Dilma Rousseff queixou-se de traição. Verificando os fatos e dados do início de seu segundo mandato poderemos constatar que, naquele momento, sua base aliada tinha 60% dos Deputados Federais e 70% dos Senadores. Como se vê, pelos resultados da votação de admissibilidade do impeachment na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, fidelidade…

Domingo no shopping

Uma pesquisa do Ibope Inteligência sobre o perfil de cliente em shoppings mostrou que, de um total de 300 milhões de visitantes, 35,5 milhões (12%) visitam os shoppings aos domingos. Entre eles, 56% fazem algum tipo de gasto. Apesar do horário reduzido de funcionamento, as vendas dos domingos representam 12% do faturamento global, só perdendo para os sábados.

Ainda assim a Câmara dos Vereadores de Belo Horizonte está com uma pesquisa em seu site para saber se a população da cidade é contra ou a favor do funcionamento dos supermercados da cidade aos domingos. Aliás, esse é o segundo melhor dia de vendas segundo a Amis (Associação Mineira de Supermercados). Como se vê, não dá para ignorar o que os fatos e dados nos dizem.

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Depois que aconteceu o acontecido e a resultante da briga pelo poder levou ao afastamento da Presidente da República – após julgamento político – do cargo para o qual foi eleita, fiquei pensando e me perguntando sobre a paralisia em que o país mergulhou.

A obsessão pela polarização entre o “sim” e o “não” ao impedimento só acentuou muitos momentos de intolerância e ódio, com baixos índices de convivência civilizada. O acirramento do maniqueísmo tentou insistir em mostrar que só havia dois lados, o que mascara e nega uma sociedade plural e multidimensional em sua forma de ver as coisas. Tamanho reducionismo, negando a segmentação presente na diversidade, só reforça a minha sensação de que muitos são os tiranos existentes dentro de pessoas que discursam em nome da democracia e das instituições, tendo como verdades definitivas para todos as suas próprias certezas individuais.

Minha sensação é de que o ano de 2016 ainda não começou, embora já estejamos no dia 16 de maio. Se os conflitos e os impasses ainda não foram resolvidos pelos profissionais da política, alojados nos partidos políticos de baixa coalisão e muita colisão de interesses, o que almejar e esperar daqui para a frente? Será que tudo vai mudar como num passe de mágica e a credibilidade ressurgirá para ajudar a resolver todos os problemas crônicos? Será que ter um Ministro da Fazenda que goze da confiança do mercado, principalmente financeiro e industrial, reverterá todas as expectativas em 30 dias? É sempre bom lembrar a gritante desigualdade produzida pela concentração de renda e os privilégios mantidos de maneira imoral para alguns segmentos das classes dominantes, com bons exemplos presentes notadamente nos poderes Legislativo e Judiciário.

As ruas gritarão outra vez? A partir de quando? E independentemente dos partidos políticos, que já não as representam há muito tempo?

O fato é que o ano precisa começar a acontecer e não dá mais para ficar no muro das lamentações, chorando as oportunidades perdidas também por causa de erros tão grosseiros e primários na política, na economia e na gestão. É o que temos para hoje.

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