Cheguei a Belo Horizonte em 6 de agosto de 1973 como já contei aqui no blog. Alguns dias depois, num feriado de 15 de agosto como hoje, fui visitar e conhecer pela primeira vez a Praça da Liberdade, um dos grandes símbolos da cidade de Belo Horizonte.

Agora já se passaram 44 anos e a praça prossegue sempre marcante por tudo o que nos pode proporcionar. Aliás, naquele dia eu nem imaginava que uma década depois eu estaria trabalhando na Praça, na esquina com a Rua Gonçalves Dias, onde funcionava a sede da Copasa, no prédio da Secretaria Estadual de Obras.

A preservação e manutenção da Praça e seu entorno deveriam ser parte fundamental do compromisso e da ação de todos em prol da sustentabilidade desse patrimônio da cidade que a todos beneficia de uma maneira ou de outra. Se em 1991 foi um grande alívio a mudança da Feira de Artesanato da Praça da Liberdade para a Avenida Afonso Pena, no centro de Belo Horizonte, sempre é preciso lembrar que a vigilância deve ser permanente e em todos os sentidos. Não podemos descuidar em meio a tantos contrastes que podem passar despercebidos em alguns momentos de pouca atenção aos detalhes.

Um bom exemplo pode ser visto nas fotografias deste post, que foram feitas dias atrás na plenitude do nosso inverno. A beleza dos ipês roxos é um convite à nossa contemplação e admiração, mas não podemos deixar de registrar o lixo que se acumula entre as hortênsias, que estão bastante maltratadas, ou a falta de grama nos canteiros neste tempo seco. Se a Praça da Liberdade já tem 120 anos é preciso sempre lembrar que nós e ela podemos muito mais. O que depende só de nós.

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